quarta-feira, 4 de maio de 2011

Desventuras amorosas.. Naquele sofá..


Sentada com você em um sofá..
Em pleno tempo frio..
Discutindo, se tudo o que diz respeito a mim.. Ainda lhe pertence..
Sinto o meu proprio corpo me entregar.. A procura do seu..
Sinto minhas mãos me entregando.. Procurando as suas..
Sinto minha boca me entregando.. Em procura da sua..
Sinto meu coração dando um golpe de traidor..
Dispara freneticamente quando a sua boca se encosta na minha..

Meu corpo se aquece com as suas mãos ..
Tomando posse de tudo sem dar chance de dizer...NÃO..
Deitada naquele sofá..
Sinto todas as minhas forças..
Minhas barreiras..
Minhas duvidas..
Tudo.. Se extirgue como se nunca houvesse existido..

Naquele sofá .. Eu desnudo as verdades não ditas pela boca..
Mas, que são gritadas pelos olhos..
Naquele, bendito sofá..
Eu esqueci quem eu era..
Quem era você..
Eu so queria poder dizer adeus, apenas por miseros instantes á Solidão..

Sentada agora.. Não mais no sofá.. E sim..
Na cama.. Em minha Cama.. Tendo como companhia..
A Solidão.. Mas, as lembranças..
Elas irão me fazer companhia contra a solidão..
Ate eu ter coragem de novo de.. Correr atras de você..

Naquele Sofá.. Aí aquele sofá.. Se ele falasse..

3 comentários:

  1. Olá Quésia
    Muitas vezes as lembranças nos fazem companhia, abrandando nossa solidão.
    Bjux

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  2. Minha querida amiga, precisa nos mostrar mais vezes teus dons poéticos, tens jeito com as palavras, agora, aquela de " Eu desnudo as verdades não ditas pela boca..
    Mas, que são gritadas pelos olhos..", aiai, essa nem o meu amigo Drummondinho. Parabéns.

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